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É o hoje o dia em que passamos a pagar os sacos de plástico no supermercado, por ordem do governo, entenda-se, porque todos sabemos que já os pagávamos, ainda que não aparecesse o preço na fatura...
Gosto desta iniciativa. Já se sabe que a nossa vontade de sermos ecológicos e pouparmos o planeta só estica até aos limites do que o nosso comodismo nos impõe e, ainda que faça a triagem do lixo, com direito a cantinho ecológico cá em casa e tudo, ainda que tenha adotado a garrafa ecológica em detrimento das de plástico, ainda que me esforce por ensinar os meus filhos a poupar água, ainda que já tenha comprado uns dez sacos de fibra, estes ficavam sempre esquecidos na mala do carro e quando chegava a hora de pegar as compras o comodismo impunha-se e lá vinham mais uns quantos sacos de plástico.
Mas a semana passada, decidi-me. Criei enfim o hábito: arrumo as compras; arrumo o saco na mala... Fácil, fácil! Já não há esquecimentos.
E os sacos até são giros! E combinam comigo.
Por outro lado, sete cêntimos (preço de um saco de plástico no supermercado) vezes muitas vezes é muito dinheiro para um orçamento tão parco. Tal, como os sacos de plástico , afinal: sete sacos de plástico vezes muitas vezes é muito plástico para um planeta tão pequeno!
Lembro-me sempre de um episódio do CSI em que se investigava um roubo de 3 cêntimos... em 80 milhões de contas...
...aqui, deste lado da montanha.