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Um roubo de três cêntimos...

por Ni, em 16.02.15

É o hoje o dia em que passamos a pagar os sacos de plástico no supermercado, por ordem do governo, entenda-se, porque todos sabemos que já os pagávamos, ainda que não aparecesse o preço na fatura...

Gosto desta iniciativa. Já se sabe que a nossa vontade de sermos ecológicos e pouparmos o planeta só estica até aos limites do que o nosso comodismo nos impõe e, ainda que faça a triagem do lixo, com direito a cantinho ecológico cá em casa e tudo, ainda que tenha adotado a garrafa ecológica em detrimento das de plástico, ainda que me esforce por ensinar os meus filhos a poupar água, ainda que já tenha comprado uns dez sacos de fibra, estes ficavam sempre esquecidos na mala do carro e quando chegava a hora de pegar as compras o comodismo impunha-se e lá vinham mais uns quantos sacos de plástico. 

Mas a semana passada, decidi-me. Criei enfim o hábito: arrumo as compras; arrumo o saco na mala... Fácil, fácil! Já não há esquecimentos.

E os sacos até são giros! E combinam comigo. 

IMG_9789.JPG

 

Por outro lado, sete cêntimos (preço de um saco de plástico no supermercado) vezes muitas vezes é muito dinheiro para um orçamento tão parco. Tal, como os sacos de plástico , afinal: sete sacos de plástico vezes muitas vezes é muito plástico para um planeta tão pequeno!

Lembro-me sempre de um episódio do CSI em que se investigava um roubo de 3 cêntimos...  em 80 milhões de contas... 

...aqui, deste lado da montanha.

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Com papas e bolos...

por Ni, em 12.01.15

Não consigo precisar em que altura conquistei a fama de boa pasteleira, mas penso sempre que isso se deve  a uma conjugação de factos mais ou menos coincidentes: o facto de os meus filhos passarem a ser exigentes nos gostos, o facto de a maior parte das mulheres da minha vida não serem grandes ases no que diz respeito a bolos e sobremesas que vão para lá do junte tudo, mexa e leve ao forno, e que julgam que bater as claras em castelo é tarefa para ser executada num castelo, o facto de ter pago 40 euros pelo último bolo de aniversário que mandei fazer (há 5 anos atrás)...

Não sei se é a prática que me fez a fama, ou a fama que me aguça a vontade de fazer melhor, mas faço aos bolos e sobremesas para os aniversários com a mesma entrega e empenho que dedicaria a uma obra de arte.

 

Não sei nada de pastelaria,nem tenho curso ou workshops, mas gosto muito de comer, e isso, parecendo que não, deve ser importante .

IMG_4341.JPG

Este foi o que fiz o ano passado. Não deve ser muito diferente, o dos nove anos, mas já vai ter alguns requintes de uma princesa que se diz pré-adolescente e de uma mãe que se diz pasteleira-amadora...

 

IMG_4317.JPG

A receita é uma mistura de várias :

3 massas folhadas retangulares (3, caso se queira fazer o entrançado; 2 se se pretender um efeito liso; 1 se se quiser decorar o bolo por cima com massa de moldar, fondant...)

200g de açúcar;

6 ovos;

raspa e sumo de meio limão;

125g de farinha;

45g de farinha maizena;

1colher de chá de fermento em pó;

açúcar em pó q.b.

Creme pasteleiro: 

7,5 dl de leite;

3 ovos;

100g de açúcar,

60g de farinha;

casca de limão.

 

Levar as massas folhadas ao forno em tabuleiros separados a 200º até estarem douradas, retirar e reservar. (Se se pretende fazer o entrançado, temos de cortar uma das placas de massa folhada em tiras verticais e outra em tiras horizontais e, de seguida, fazer um entrançado, como uma teia - uma vez por cima, outra por baixo, uma por cima, outra por baixo...- antes de levar ao forno). 

Untar um tabuleiro retangular e polvilhar com farinha.

Separar as gemas das claras e bater estas últimas em castelo. Noutro recipiente bater o açúcar com as gemas, a raspa e o sumo de limão, acrescentar as farinhas, alternadas com as claras. Deitar no tabuleiro e levar ao forno 15/20 minutos.

Entretanto prepara-se o creme pasteleiro: mistura-se todos os ingredientes e leva-se num tacho ao lume, mexendo sempre para não queimar, até levantar fervura.

Montagem: dispor alternadamente uma camada de massa folhada, creme e bolo (que podemos partir no sentido longitudinal ou não), conforme a imaginação...

Ah! Por fim, pode-se polvilhar com açúcar em pó e decorar, ou não...

 

Coisas que eu fui aprendendo: Se se polvilhar a massa folhada com um pouco de açúcar mascadavado, ficamos com um bolo mais docinho; os ovos, já todos sabem, mas nunca é demais lembrar, devem sempre ser separados num recipiente à parte, antes de os juntar; e as farinhas devem ser peneiradas para não haver grumos. 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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