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Chegámos do fim de semana de fuga à correria de casa em casa para "beijar o senhor" em casa de familiares, amigos e conhecidos.
E podia não ter valido nada a escapadela de descanso com os miúdos, mas só por este não ter de andar de casa em casa soube tão bem que nem a chuva podia estragar este prazer.
Depois de alguma pesquisa, levada pela palavra família, fui cair numa coisa chamada Zmar eco campo resort e spa. Um conceito bastante apetecível para quem tem filhos, cansadinhos de estar fechados em casa. É eco, sim senhor; é campo, a perder de vista; é resort, ainda que de campismo, mas spa não é, uma vez que tem de se pagar um extra para poder usufruir do dito circuito spa.
Os miúdos perderam-se pela piscina interior de ondas; as atividades para fazer ao ar livre são inúmeras, desde parque infantil com mil e um aparelhos, cabanas, escadas, cordas, escorregas, baloiços, slides, tudo, tudo, para todas as idades. Depois havia ainda, mediante pagamento, aluguer de bicicletas (para nós os 4, ficava em 24€), circuitos de vários desportos ao ar livre, e animais para ver e coisas para fazer, mas a chuva não ajudou. Valeu-nos o dia de ontem, meio assim assim, para darmos umas voltas pelos campos.
Hoje ficou a certeza: da próxima vez levar galochas, levar secador de cabelo, levar capas para a chuva, levar chapéus, gorros e bonés, levar toalhas para a piscina, levar bicicletas.
Eu poderia tecer inúmeros comentários à entrevista do nosso ex. E escrever acerca do défice e de buracos, que pondo em causa o enigma do meio buraco e do buraco, se vão alargando, revelando-nos aquilo que parecia ser impossível. Poderia falar de desemprego e professores e crise, e crise.
Também poderia escrever que, juntando o folar das crianças, a prenda de Natal dos pais, e os cêntimos que poupei por não comprar roupa, nem sapatos, nem coisa alguma que se veja, juntando tudo, tudinho, lá vamos dois dias de mini-mini-miniférias. Poderia dizer que estou cheia de expetativas e que torço para não ter de vir embora a meio. Que me importa que chova, que troveje ou que tenhamos de ficar fechados dentro do quarto! Levo as cartas para jogarmos, e vou sair de casa. E ADORO!
Também poderia escrever que não somos loucos e estamos a juntar os cêntimos para os maus (piores) dias que se adivinham e que ficamos em casa a jogar às cartas à lareira, sem ninguém saber. E ADORO!
...aqui, deste lado da montanha.