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Dieta do ano novo # 2

por Ni, em 26.01.15

Hoje, sim, é um dia bom para dar início à dieta do ano novo. Dieta não no sentido de deixar de comer ou que tem como objetivo emagrecer, isso chama-se regime, mas dieta que sigo fielmente durante o ano todo. Aquela proporcionalidade de prazer em comer e prazer em ver a minha figura no espelho. Sentir-me bem!

Pela manhã, uma aulinha de hidroginástica. D.E.L.I.C.I.O.S A! Vocês sabem que eu sou um pouco viciada em exercício físico, não é? Faz bem ao corpo, faz bem à alma!!

A seguir, tomar um bocadinho conta de mim. mimar-me, mimar-me. Arranjar as unhas, pintar o cabelo, mudar de penteado (Eh!Eh!) e, por fim, ser dona de casa. Só um bocadinho... o suficiente para pôr ordem na roupa e dar água às minhas flores.

Já vos contei aqui das minhas experiências com flores, e de como estou meses sem tratar-regar os meus catos e de como, por isso, sempre os preferi, mas estou prestes a render-me às minhas flores, pois que as danadinhas estão todas a espreitar e, assim sendo, tenho de me render aos seus encantos e... regá-las .

IMG_9193.JPG

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 A acompanhar, um pequeno-almoço de chá com uma torrada com manteiga magra (que hoje houve piscina, portanto, nada de laticínios), uma sopa de feijão verde e uma salada  a acompanhar umas bifanas com legumes e arroz e uma laranja, ao almoço; e um pão de cereais com queijo fresco e um iogurte magro (não gosto dos outros...); mais logo, repete-se o almoço sem a sopa e com uma maçã.

As minhas colegas dizem muitas vezes que como muito e que não percebem como sou magra. Eu lembro-lhes sempre que, primeiro, não sou magra, depois, como muito, mas não como doces, bem... exceto ao fim de semana ou dias de festa. Ontem comi um petit gâteau com uma bola de gelado, talvez a melhor sobremesa do mundo... 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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Os meus dois, vá lá três, leitores, devem lembrar-se da minha paixão por suculentas, resilientes e fortes, que são mais do que aprentam, proporcional ao desinteresse por flores, fugazes e efémeras, que, na verdade, só aprentam ser lindas, mas que nos desiludem assim que deixam de ser o centro das atenções. E sim, ainda estou a falar de flores e catos... 

Mas a dúvida começa a assaltar-me ,e a vontade (necessidade?)leva-me a pensar que talvez... com jeitinho.

Ou isso ou a realidade de me deparar com a necessidade de levar flores para enfeitar uma campa de alguém que não gostava de catos. E reparem que, se soubesse que ela gostava de catos não teria nenhum problema em lá colocar uns catos. Durante anos, deixei na campa da tia um vaso com um cato ( que alguém roubou, do cemitério!!, mas isso são histórias para outros posts), mas eu sabia que a tia adorava catos...

Preciso de flores no meu jardim! Vai daí, toca a pesquisar ,que as flores são exigentes: é preciso planear, ver da terra, e da rega, e do sol, e do vento e das que são de inverno, e das que são do verão... nada que se compare a um pedaço de folha atirada sobre uma pedra, onde caem uns salpicos do lava-mãos de vez em quando... e donde resultam milagres de sobrevivência.

Portanto, depois de exaustiva análise e estudo, já tenho com que me entreter.

Para já, cabe-me a tarefa de distinguir estas duas ou três, que parece que se me apressar ainda vou a tempo de as plantar.

As alegrias-da-casa (que nome mais catita! )

alegria do lar.jpg

 

os ciclamens (homens que andam de bicicleta?)

CICLAMEN-4.jpg

 

as frésias

FRESIAS-2.jpg

 

os narcisos (não os são todas as flores?)

NARCISO-4.jpg

 

e as túlipas (num arranjo TÃO original!)

TULIP-17.jpg

 Portanto, que elas me parecem iguais, parecem, mas que são diferentes, são.

Árduo caminho pela frente...

 

As imagens foram todas retiradas deste blog ótimo para quem quer aprender a distinguir flores.

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Mãos à horta II

por Ni, em 19.05.12

Quase dois meses depois, é tempo de fazer o balanço deste meu trabalho. Resumindo: dos brócolos só se veem as folhas; os tomateiros ganharam hoje, do dono verdadeiro e oficial, umas canas; os alhos franceses, estão a um terço do crescimento; as alfaces podem comer-se; as courgettes, bem as courgettes não as encontro em lado nenhum, logo, as courgettes foram devoradas pelas ervas daninhas; os morangos não resistem à passagem do meu filhote por aquelas bandas, nenhum chega à fase madura... o miúdo deve achar que os morangos são assim mesmo meio verdes, meio cor-de-rosa... não vermelhos. Os coentros cresceram e, antes que sequem todos, aproveitei-os para umas ameijoazitas que estavam mesmo a chamar por eles; a salsa foi-se ao almoço com o grão. Ou seja, das minhas horas dedicadas à agricultura, sobram umas amostras de tomateiros imberbes, umas alfaces raquíticas e umas couves boas para as galinhas, sendo que não as há por aqui.

 

Em suma: vou continuar a dedicar o meu tempo aos catos; não dão para comer, é certo, mas comem ervas daninhas ao pequeno almoço e os miúdos não se sentem tentados a devorá-los de cada vez que passam por eles...

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Mãos à horta

por Ni, em 20.03.12

A horta não é minha. Sim, aqui em casa, há coisas que são minhas e há coisas que não são minhas: a horta não é minha. Mas o dono da horta anda ocupado demais com funções e derivadas, e eu achei que também era minha função não deixar as pobres três raízes de alface, que teimavam em resistir, passarem a derivadas de um qualquer domínio seco e ressequido da função que têm na terra. Assim, na semana passada, plantei alfaces, salsa, courgettes, alho francês e tomateiros.

Agora, tenho ido lá espreitar todos os dias, mas isto não são catos... nunca mais crescem {#emotions_dlg.sad}!!

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Jardinagem

por Ni, em 17.03.12

Não acredito em relações à distância. Não acredito em amores à distância, nem namoros à distância, nem casamentos à distância. Perdoem-me os crentes. Também não acredito em amizades à distância. Todos sabem.

 

Mas acredito em pessoas-catos. Adoro catos. Acho que foi uma outra das heranças da Tia. Os catos são maravilhosos. Não precisam de cuidados diários, aguentam muito tempo sem serem regados, sobrevivem a grandes ausências...

 

Tenho, pois, alguns amigos-catos. Passamos algum tempo separados, mas, no reencontro, umas gotas de água são suficientes para os alimentar. 

Ah! E nunca confiem na morte de um cato. Têm uma capacidade surpreendente de renascer com qualquer gestinho mínimo de amor. Vejam só: como prenda de anos da minha filhota, a minha avó Mimi, (a avó das prendas estranhas e inesquecíveis que tanto podem ser areia do chão de um qualquer sítio onde foi, uma caixa de fósforos ou uns versos nas asas de um anjo) enviou-lhe um chocolate e uma folha de um cato. A folha esteve esquecida num saco de plástico uns quinze dias, depois, mais um mês para eu me lembrar de a enterrar em qualquer lado, só para não ir para o lixo, a ver o que é que dá. Hoje, isto:

 

(é a do cantinho da esquerda, cheia de flores)

 

A propósito, sabiam que todos os catos têm flores? A Tia dizia sempre "um dia veio cá a casa o Doutor Qualquer Coisa (que devia ser, pela solenidade que emprestava à voz, um entendido no assunto) e disse-me que todos os catos dão flores, podem levar anos, mas dão". A verdade é que quando resolvi que aqueles catos precisavam de um bocadinho de terra nova, vasos novos, amor novo, um dia cheguei lá a casa e um cato em que eu nunca vira flor, nos muitos anos em que por ali andei, de repente, surgiu-me assim com uma flor tão imensamente bela que julguei que alguém ali tinha posto um flor artificial...

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

 

 

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