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Tenho saudades da minha doce J.
Queria descobrir as suas habiliades, acompanhar as gargalhadas, não perder uma conversa de gu-gu, da-da...
Ah! A distância pode magoar tanto! Enquanto tardo, vou enterrando as saudades nas fotografias, por que vou implorando...
Pois, este post é para vocês, please, please, fotos, fotos, fotos!!!
...aqui, deste lado da montanha.
Este post é só para ti. Sei que virás aqui, hoje, amanhã, e depois, à espera de ler " dentro de mim" aquilo que julgas que ainda não disse (mas já, só que noutro sítio). E não compreendes porquê e começas a ficar triste, porque querias mais do que aquilo que digo, mais do que aquilo que faço. Queres que diga-escreva a intensidade do meu amor.
Doce J.,
as pessoas parecem não compreender por que é que me perco de mim e do tempo quando te olho.Perguntam-me "o que é?", como se tivesse de haver uma razão para perder-me a olhar para ti. A única razão és tu. Deste-me este sentimento novo, de um amor irresponsável, a possibilidade de amar só por amar, sem querer saber de limites. Por isso, vou continuar a perder-me do mundo, enquanto te olho, apaixonada, embevecida...
...aqui, deste lado da montanha.
Para a minha doce J., sonho amor. Sonho manhãs de sol, tardes de sol, noites de luar. Descobertas. Cheiro da chuva na terra. Cheiro do vento no mar. Livros. Areia quente nos pés. Orvalho das flores nas mãos. Amor. Amor. Amor.
...aqui, deste lado da montanha.
Tenho pressa de te ter nos meus braços, de te tocar, de te sentir. Sei que precisas de tempo, sei que precisas de crescer, sei que precisas de nascer e, novamente, crescer e, novamente, um tempo, prometo que pequeno, pequeníssimo, para me amares. Eu amo-te, assim, às escuras, sem te ver, sem te conhecer, sem te ter.
Quando for o teu tempo, e vieres para nós, vais sentir este amor e vais querer mais, porque é bom ser amado assim, e nascer do amor, no amor, com amor, e vais ser feliz, porque a tua (fada) madrinha assim o quis!
...aqui, deste lado da montanha.
Doce J,
Já há alguns dias que venho até aqui para te escrever algumas palavras, mas as palavras são tão pequenas, tão insignificantes e eu, hesito, apago o que escrevi, não encontro sentido nas frases que aqui vou deixando, tão pequenas... Por isso, doce J, desculpa-me. Desculpa não ter ainda encontrado palavras para ti.
Queria palavras que falassem de amor, mas já as usei; queria palavras que falassem de felicidade, mas elas gastam-se nos meus dias; queria palavras que falassem de esperança, mas a esperança é já toda feita de espera; queria palavras que falassem de carinho e ternura e doçura, mas elas vão preenchendo o teu nome.
Vens e trazes a insuficiência das palavras, trazes novos laços que se enredam em torno de mim, trazes amor.
Não encontro as tuas palavras, porque não há palavras para falar de um raio de sol que nos aquece a alma.
...aqui, deste lado da montanha.