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As dores dos filhos

por Ni, em 18.05.13

Doem demais as dores dos nossos filhos. Senso comum, bem sei, mas não se apaziguam as dores com o hábito ou o tempo. 

 

Hoje era dia de frenectomia (cortar o freio do lábio superior), para ver se os dentes da miúda ainda se conseguem aproximar o suficiente para não ter de vir a usar aparelhos.

Os procedimentos foram fáceis: mentalização da miúda, preparação da miúda, aliciação da miúda, com os gelados, os amigos que já fizeram e com o tão gira que ela vai ficar!! Enfim, na hora de partir para o dentista, a certeza de haver birra caso não se fizesse a cirugia era certa, tal era a mentalização da miúda. Convencida a filha, era hora de pensar na mãe... Ah! Raios! mais vale nem pensar no assunto. O coração fica tão, tão, pequenino que parece que vamos desaparecer a qualquer momento e não vale dizer que é uma coisa fácil, e são só uns pontinhos e uma intervenção a que os médicos estão habituados... mais vale não pensar no assunto.

 

Sou forte. Sou uma mãe daquelas que não se desmancha. Sou toda eu coragem e vamos lá, que o que tem de ser, tem de ser e na hora de os segurar para dar pontos ou espetar agulhas e dar antibióticos endovenosos de quarenta minutos(a pior experiência com a minha filha) quero ser eu a estar lá com eles... chamem-me louca, sei lá... sou a mãe má que os obriga a sofrer, mas também sou eu que estou lá para dar o meu colinho e colinho de mãe cura tudo.

 

Assim, hoje assisti a tudo: cortar, tirar, jogar fora o que estava a mais, suturar. E foi fácil. Viva a anestesia!

Pior foi uma horita depois. Choro, lágrimas, lágrimas, choro. Agora está a analgésicos, gelados, e colo, muito colo, e ainda bem, porque as dores deles doem-me a dobrar.

 

...aqui, deste lado da montanha. 

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Internamento pneumonia

por Ni, em 04.11.09

 Tudo pode acontecer durante uma gravidez que se esperava mais ou menos tranquila. Assim, dou por mim internada às 39 semanas e meia, com a minha princesa que tem uma pneumonia. 

Depois do susto dos quarenta de febre, do sangue na expectoração e da oxigenação insuficiente, bem como da angústia de a qualquer momento o Rafael nascer e eu ter de deixar a minha Pompinhas, finalmente, uns momentos de calma, porque ela parece estar a melhorar...

Conta-se com o amorzão papá, com a simpatia da equipa de pediatria que tem sido super-simpática e com o apoio dos que gostam de nós...

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