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livro das horas

por Ni, em 23.02.13

A esquizofrenia coletiva em torno de sentimentos mais ou menos banais, porque comummente entendidos, como o amor, a amizade, o ódio, pode estar, neste momento, a quebar fronteiras e a assaltar aquilo que cada um sente como exclusivamente seu. A culpa não, não!, nunca é dos homens. A culpa é da crise...


 


 


"Não me peçam literatura, pois não sei escrever para lá de mim."


 Livro das horas

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Inveja

por Ni, em 24.01.13

"Queria ser chuva, escorrida, irracional, no teu rosto,


a beijar-te, irracional, percorrer-te,


tocar-te e, ainda assim, irracional.


Estar em ti, inundar-te. 




Queria ser vontade e desejo, e ser chuva, e


uma vez, por uma vez, não ficar a ver a chuva chover.


 


Inveja!"


dsfj, o livro das horas 






Peço desculpa. Aos que chegam de novo, aos que não sabem, aos que não podem saber, peço desculpa.


Aos outros, aos que me conhecem de outro lado, nada de novo, portanto... às vezes, muitas vezes, as plavras não são minhas, sou eu que sou toda delas.




 

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Feira das palavras (2)

por Ni, em 14.01.13

E há também estes dias em que as minhas personagens insistem em não me sair da cabeça e os demónios têm de ser aplacados.


 


"Gustavo estava satisfeito com a vida que levava. Mas não suportava aquele estado geral de vidas paralisadas por um medo alojado nas pessoas que o rodeavam. O medo transformava as pessoas. Despia-as. E a nudez mostrava as fraquezas de todos, até as suas. Sim, porque ele acreditava, ele queria acreditar, e, quando se quer acreditar, mais cedo ou mais tarde, acaba-se por acreditar, que aquele olhar não passara de uma fraqueza.


Os seus olhos cruzaram-se por um instante, breve demais para ser um instante. E, agora, não entendia como num instante, breve demais para ser um instante, coubera tanta palavra. Hoje sonhei contigo. Há anos que não sonhava contigo. O teu rosto não passa já de um esboço e mesmo no meu sonho és fugaz, és ausência. E não compreendo, ainda hoje não compreendo, como é que a tua ausência pode encher desta forma a minha vida."

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Feira das palavras

por Ni, em 30.11.12

"Quando acordou não abriu os olhos. Deixou-se ficar, imóvel, sentindo a sua própria respiração, buscando-se no seu interior. Percebera que os demónios que se alojam no coração, mesmo enterrados sob a distância e o tempo, não morrem, antes se apropriam da alma dos que julgam tê-los expulsado. 


 


Tateou, de olhos fechados, a mesinha de cabeceira, à procura dos óculos. Não lhe apetecia ver, queria continuar no seu silêncio íntimo, queria esquecer. Sabia que tinha sido um breve olhar, fugaz, ensaiado há mil anos, que desenterrara o seu demónio.


 


Colocou os óculos e, quando finalmente abriu os olhos viu a sua figura refletida no espelho. Os cabelos louros e esguios que se torciam junto ao pescoço, os olhos e os lábios inchados pelas horas de insónia, nada daquilo era já ela (...)"


 


Disse Saramago numa entrevista à Playboy


"Parece haver uma predestinação em tudo aquilo que faço. Há coisas que acontecem e que suscitam outras ideias, portanto é tudo uma questão de estar com atenção ao modo como essas ideias se desenvolvem. Algumas delas não têm saída, mas há outras que encontram seu próprio caminho. Não escrevo livros para contar histórias, só."

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Folha de papel 2

por Ni, em 13.07.12

"Quando, nos dias, a tristeza negra da pressa das horas me assola, insisto em avivar os momentos em que a minha pele é a tua. Quando, nos dias, a tristeza negra dos outros me aflige, restam-me as possibilidades infinitas deste amor."

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Palavras a mais

por Ni, em 04.03.12

Porque tenho aparecido pouco por cá, parece-me que as palavras se amontoam nos meus dedos e nos meus pensamentos. Sinto as ideias revolvidas e custa-me a escrever seja o que for. Estou sob a alçada da desorganização gráfica e não sei se conseguirei encontrar o fio de Ariadne.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Esquissos

por Ni, em 27.09.11

Também não está certo abandonar assim os meus dois, vá lá três, leitores. A inspiração não me falta, nem tão pouco o assunto. O problema são as palavras que teimam em não querer ser lidas. Escorrem-me pelos dedos, em busca do teclado, mas escondem-se e tornam-se apenas minhas. Venho até cá, escrevo um post, guardo-o em rascunho; escrevo outro post, guardo-o em rascunho; no dia seguinte, mais um rascunho... Receio que O outro lado da montanha esteja a tornar-se num rascunho do outro lado da montanha {#emotions_dlg.barf}.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Folha de papel

por Ni, em 23.05.11

"Já não podia continuar a enganar-se. Aquela brincadeira tornara-se desesperante, um sufoco. Agora, os olhos de Laura não passavam de um labirinto onde estava perdido, enredado, prisioneiro. 

- Alô! Estou a falar contigo!

Virou-se e encontrou os olhos dela, que procuravam uma resposta nos seus. Porque é que as perguntas dela já não eram as certas para as respostas que ele tinha?

- Sim, estou a ouvir-te..."

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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