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Eu sei, eu sei, o dia do pai, e o dia da mãe, e o dia dos avós, e do resto da família tornou-se comercial e todos os dias são bons para dar um beijo ao pai, e à mãe, e à avó, e ao piriquito, mas eu gosto destes dias. Gosto mesmo.
Gosto do dia do pai, porque acordo já a pensar no meu pai, e telefono-lhe, e penso que o amo, e que é mesmo o melhor pai do mundo. Bem, o pai dos meus filhos também vai no bom caminho...
Gosto destes dias, sim, porque gosto de dar alguma coisa às pessoas que amo. Não importa o quê.
O meu pai, por exemplo, sempre deu tanta importância a um postal, como a um livro ou a uma máquina qualquer, que ele nem sabe bem para que serve.
E agora, confesso, AMO as prendinhas que os meus filhos nos dão nestes dias, feitas por eles, ou pelas educadoras sob a vigilãncia deles , que importa? Há tanto prazer em fazer os outros felizes. Ontem, enquanto pedia a opinião da miúda acerca da camisola que eles iam oferecer ao papá, ela respondeu-me "ahhhh... escolhe tu, eu já fiz duas prendas para o papá!"
À medida que o baú das prendinhas dos dias do pai e da mãe vai começando a ficar pequeno demais, o amor vai continuando a ficar maior.
...aqui, deste lado da montanha.