Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Começar o mês no dia quatro, com reuniões e trabalho e mais trabalho, não ajudou. A mudança de horário não ajudou, mas isto já é demais.
Depois de dias de auto-motivação, e hetero, pela ajuda ajuda extra da minha arqui-inimiga balança, lá decidi voltar ao ginásio, depois de retiro físico para engorda e "alambusamento" de mais de três semanas.
Ontem, após análise detalhada do horário e análise ligeira e imediata das consequências corporais da minha ausência, decido que tenho de mexer e que o melhor é fazê-lo com horário, professor e actividade nova. No entanto, horário novo implica mudanças estratégicas nas rotinas caseiras: vou para o ginásio meia hora antes; pelo caminho, deixo a miúda na dança; o pai vai buscá-la e faz um pouco de dono-de-casa, até à hora do jantar.
Quase fácil, não fosse o Sr. Lá de Cima estar distraído e mandar, logo hoje, uma chuva e um frio daqueles que apetece ficar em casa, de preferência à lareira.
Vale-me a miúda que quer ir à dança e, como tenho de a levar, aproveito e sigo para o ginásio.
Quase fácil não fosse o Sr. Lá de Cima andar mesmo distraído, alô??, e a miúda afinal não ter dança e eu ter que a vir trazer a casa. Talvez não valha a pena voltar a sair. Está chuva. Está frio...
Vale-me o miúdo que começa aos gritos quando me vê chegar e me faz desejar uma horinha de folga de ser mãe. Vou para o ginásio.
Desta vez era quase fácil, não fosse o Sr. Lá de Cima andar distraído, ESTÁ AÍ ALGUÉM?, e o professor ter torcido o pé...
...aqui, deste lado da montanha.
Os meus anti-depressivos são um vício. Todos os dias quero mais, e gosto...
Querem saber o que tomo? uma hora de exercício físico, de preferência acompanhado por uma música bem ritmada. Adoro ficar fisicamente tão cansada que a minha mente parece abandonar-me e entrar em transe. Durante uns minutos vagueio pelos sons e canso-me, canso-me muito. Sempre foi assim. Sempre resultou, porque tenho prazer em saltar, dançar e, depois, alongar e sentir o rosto a ferver.
Efeitos secundários: boa-disposição, corpinho mais firme, vontade de dar uns amassos no marido...
Utópico demais para ser verdade? Talvez, mas é assim que eu levo a vida!
Escrevi há pouco anti-depressivos porque tenho outro. É um mais forte, para tomar em s.o.s., especialmente indicado para depressões pós-parto e para quando os nossos filhos ficam internados e temos de os obrigar a ser picados e a sofrer e para quando estamos tão sós que parece não haver mais ninguém no mundo, e para quando estamos tão tristes que não conseguimos dizer uma palavra ou sequer chorar, mas esse anti-depressivo é só meu, guardo-o no meu coração e sou viciada nele, todos os dias quero mais, e gosto...
...aqui, deste lado da montanha.