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Para lá do stress, frustração, angústia, cansaço implicados nas intermináveis viagens que fazemos ao fim de semana para visitarmos a família; um esforço que parece, aos olhos deles, mínimo e insignificante não comparável à hercúlea façanha de nos visitarem duas vezes por ano, para lá de tudo isso, e porque não vale a pena discutir o induscutível pois, por mais que nos prometamos diminuir a frequência das viagens, acabamos sempre por ver necessidades inultrapassáveis em cada fim de semana; para lá de tudo isso, há um outro lado que aproveitamos até ao tutano: namoramos!
Saímos a dois, o que só é possível por podermos deixar os miúdos com os avós, vamos a um bar, ouvimos umas músicas, conversamos (sem interrupções de dez em dez segundos), fazemos planos, traçamos objetivos, dançamos. Namoramos!
Regressamos a casa com a mesma ansiedade e alegria com que um bebé volta aos braços da mãe. E o nosso sofá, de molas partidas e manchado pelo bolor, assume contornos de poltrona chaise longue de Corbusier... mas, no outro lado, há instantes de cumplicidade que ninguém nos tira. É mais ou menos assim:
...aqui, deste lado da montanha.