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Tenho o vício da fotografia. Não aquela de exposição social, não aquela de ecrã, não aquela que amontoamos em discos e cd's, mas a fotografia de papel, a que se corrompe, a que sofre a passagem do tempo e, ainda assim, está lá à mão dez anos, vinte anos, cinquenta anos depois.
Assim sendo, tenho este compromisso de todos os anos, nos primeiros dias do ano novo, imprimir umas quantas fotografias do ano que passou (este ano foram SÓ 700 ) e, como por estes dias, graças à gripe que se passeia cá por casa, não consigo mesmo fazer mais nada, lá vou organizando 2014, entre as medições de febres, os choros mimados e os colinhos que ora "quero tanto, tanto, tanto", ora "chega-te para lá, mãe, que me fazes calor"!
Claro que este vício tem vindo a despertar uma outra paixão, a de fotografar: captar um momento, um instante, um lugar, uma pessoa, um sentimento. E não, não acredito que uma imagem vale por mil palavras, mas estas, tão minhas, tão minhas,não posso negar, escondem muitas palavras...
aqui, deste lado da montanha.