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O homem da casa

por Ni, em 02.12.09

 Eu sei, eu sei, não deveria escrever este post porque ele vem por cá dar umas espreitadelas e eu arrisco-me a nunca mais ter sossego e a ter que levar com sessões de convencidismo e de "sou mesmo bom" ou de "gostas mesmo de mim". Mas, pronto, rendo-me. O rapaz merece. E eu gosto mesmo dele.

O MEU (o possessivo é para afastar quaisquer mafarricas com pretensões erradas) homem é um espectáculo. Tem sido um apoio enorme nesta fase tão atribulada e estranha. Não me ajuda, porque, como ele diz, ajudar é pressupor que eu é que faço e, na verdade, ele tem dividido todas as tarefas cá da casa comigo e tem-se revelado um verdadeiro "dono-de-casa": cozinha, toma conta da Pompinhas( e só ela é suficiente para deixar 3 ou 4 cansados), vai às compras (mesmo tendo que pedir ajuda para comprar pensinhos diários...), deixa-me descansar (e ver os episódios que não consegui ver do flashforward), tira-me cafés como eu gosto, e ainda vai dizendo que eu estou com bom aspecto (:olheiras até ao queixo, cabelo a querer metamorfosear-se em esfregão da loiça, pernas a fazer concorrência às dele em termos de pelosidades, uns quilinhos a mais e uma barriga que, ainda (tenho esperança!), não cabe nas minhas roupas)... Eu amo mesmo este homem! 

Afinal, os príncipes encantados dos contos de fadas existem. Têm defeitos, é verdade, mas existem... 

 

PS: o post dos defeitos fica para outra altura em que o rapaz não faça tanta falta como agora.

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Serviço

por Ni, em 07.10.09

 Já algum tempo que isto se vem repetindo: sempre que o maridinho está de serviço a Pompinhas adoece ou fica com febre ou eu não consigo dormir ou fico indisposta. Agora, com esta barrigana grande, já estava a ficar um pouco assustada a imaginar que a noite iria ser terrível. 

O dia foi... grog... nem sei explicar. Um ataque de sono tão grande que tive de dormir a sesta de manhã e de tarde (ainda bem que estou de baixa, caso contrário adormecia nas aulas). Fui buscar a Pompinhas e, assim que chego a casa, começa uma tal tempestade: chuva, trovoada, falhas na luz ... e no Panda! Claro que não é fácil explicar-lhe tudo isto. Anda à minha volta a lamuriar-se que tem medo, que o Papá não está em casa, que vem o escuro... E eu a ver mais uma noite sem dormir, sem luz, mas com muita água...

Depois de uma breve passagem pelo quarto das princesas, para uma brincadeira de distrair, sempre acompanhadas da lanterna, a chuva pára e a trovoada ouve-se já muito longe. Já só há vento. 

E a noite??! Uma maravilha. Sem espinhas. Dormir, dormir, dormir. Apenas dois sobressaltos: uma melga, que assassinei depois de uma longa caçada, porque o caçador oficial das melgas cá da casa não estava; e a mensagem do Bi às três da manhã preocupado connosco, porque aquilo lá pela Ota estava fogo, ou melhor, água... Parece que a tempestade fugiu daqui para lá.

Sobrevivemos todos a mais um serviço, mas o maridinho chegou há pouco e teve de ir dormir.

 

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Mudanças na mobília II

por Ni, em 29.09.09

 Pois, às vezes, o meu amorzão (que por acaso nunca repara nas mudanças da mobília, a não ser que eu lhe diga...) responde ao meu "Mudei a mobília" com um " Achas que assim está melhor?" e que significa "Detestei! Onde é que ela vai buscar estas ideias?". E, não sei explicar porquê, no dia seguinte, quando ele chega do trabalho, a mobília voltou ao lugar anterior...Talvez isto também seja amor.

 

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Um abraço

por Ni, em 03.07.09

O beijo perdeu a intimidade. Dou um beijo a um estranho a quem acabei de ser apresentada (e que talvez nunca mais veja), dou um beijo a um colega de trabalho que fez anos (mas com o qual evito cruzar-me, para não ter de ouvir as suas penas), dou um beijo a um familiar (que não via desde o casamento da outra prima, no Verão passado), dou um beijo aos amigos no café, dou um beijo aos meus pais, dou um beijo à filhota e ao marido. O beijo perdeu a intimidade. O beijo vulgarizou-se, banalizou-se, caiu (literalmente) nas bocas do mundo.

Mas um abraço, ah, um abraço... Um abraço é contacto, é tempo, é disponibilidade, Um abraço é força, é apoio, é carinho. Num abraço ponho um pouco de mim. Um abraço (tive ontem a confirmação) muda o nosso dia, muda a nossa disposição, muda a nossa vida.

A quem dou um abraço? A poucos. Quem me dá um abraço? Poucos. Mas há abraços bons, abraços que nós conseguimos recordar melhor do que todos os beijos que já recebemos. Há abraços que, só por pensarmos neles, nos dão todo o calor de um corpo que não é o nosso.

 

 

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Surpresa para os meus amores

por Ni, em 08.06.09

Decidi fazer-te esta surpresa, porque fui pôr a roupa a lavar e espreitei para o escritório e lá estavas tu de volta da tua viola... Como esta é a música que mais se tem ouvido cá por casa, aqui fica ela.

(Se eu conseguir, claro!)

 

 

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Razão emocional

por Ni, em 08.06.09

A decisão está tomada. Sou racional emotiva. Eu explico: escolhi a certeza segura da escola (a menos querida), sem corredores de portas fechadas, mas com muito, muito tempo para o meu novo amor e para os "antigos". Sim, porque a minha Pompinhas ainda não vai viver sozinha, apenas porque vai nascer o irmão... E tu, meu amor mais "velhote", também precisas do meu colo (e eu não posso, nem sei, viver sem o teu).

O amor precisa de tempo!

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Entre portas

por Ni, em 05.06.09

Encontro-me num beco que dá para duas portas. Estão entreabertas e consigo ver o que se encontra para lá delas: dois corredores que conheço minimamente. Mas, num, nada de novo; noutro, uma porta fechada (que pode ou não abrir-se).

Um ano de Força Aérea (e o céu aqui tão perto...) e três anos de não sei o quê; OU quatro anos da tão pouco  (muito pouco, pouquíssimo, nada) saudosa escola?

Se ninguém decidir por mim, segunda-feira saberei dizer se a minha balança pesa mais o risco ou a segurança. Será que sou tão ponderada como dizes, amor? Afinal, sou coração ou razão?

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Este post é só para ti, meu amor. Sei que não resistes a espreitar o que por aqui teclo, mas já estou a ver a tua cara () quando reparares no tempo IMENSO que tem este blog... Não importa, tenho muito tempo para chegar ao outro lado da montanha...

Beijocas!

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