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Hoje apetecia-me falar de sexo. Não como psicóloga, nem sexóloga, nem, sequer, entendida no assunto. Apetecia-me falar de sexo assim só por falar, como quem fala dos bolos que faz para os amigos, ou das tretas do dia-a-dia.
Se eu aqui falasse de sexo diria que os homens falam de sexo como se, e desconfio que acreditem mesmo nisso, só eles gostassem de sexo; e diria que as mulheres falam de sexo como se, e desconfio que os homens já as convenceram disso, não gostassem nada de sexo. Ora, vivem os homens procurando mulheres que gostam de sexo e as mulheres escondendo que gostam de sexo. O que, visto deste lado da montanha, me parece o raio de uma confusão!
Por isso, se eu fosse homem, poderia escrever assim tal e qual e, como é suposto os homens falarem de sexo como se só eles gostassem de sexo, talvez até já fosse banal falar de sexo no outro lado da montanha. Como sou uma Ni, e a emancipação ainda é muito um palavrão que fica bem nos livros, mas não nos blogs, não poderei publicar o post...
Pelo menos, não sem que me venham dizer que não deveria escrever estas coisas, sem que façam comentários atrevidos ou sem que pensem, vejam só a sem-vergonha!, que eu devo é gostar de sexo.
...aqui, deste lado da montanha.