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Tenho acordado assim, longe de mim, vendo a minha vida à distância, pensando que preciso de estar sozinha, querendo a solidão dos dias sem filhos. Vontades de silêncios, de banhos longos, de pensamentos ininterrompidos. Desejos de cafés à beira-mar, sem falar, a fumar cigarros-cigarros, sem medo de adoecer,porque lhes faço falta, a beber sangrias de espumante com os pés na areia quente, sem medo de sol a mais nas cabeças, chapéus a menos nas cabeças, protetores solares a menos nas caras, frio a mais nos pés, fome a mais nas barrigas, água a menos nas bocas... Longe de mim, à distância, preciso de dormir, sem acordar de duas em duas horas, para me aproximar de mim...
...aqui, deste lado da montanha.