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Com as últimas obras, o homem da casa decidiu que queria construir um forno. Análise de custos, esboços do lugar que lhe estava destinado, pedido de opiniões, pesquisa na internet... Fez-se o forno. Eu não queria o forno, mas, como a casa é nossa... fez-se o forno.
Confesso que julguei que iria utilizar o forno, no máximo, três vezes por ano, e, também por isso, não queria o forno. Um dia, acordámos e achámos que tínhamos de rentabilizar o investimento. Cabrito assado e um pãozito, meio pão, meio massa, meio pedra. Mas o cabrito estava um luxo!
As tentativas seguintes, sempre com um assado, foram melhorando: primeiro carvão, depois, insosso, depois, um pouco alentejano, depois, assim-assim...
Hoje foi dia de experiências. Foi o meu amor grande que pôs as mãos na massa e a coisa resultou mesmo. Agora, arruma-se no congelador e está sempre, todos os dias, macio e fofo, como se tivesse acabado de ser feito. O melhor é que, para além de muito mais barato, é MUITO mais saboroso.
Deliciámo-nos a comer pão quente com manteiga. São tentações às quais é impossível fugir. Parece-me que estamos viciados...
...aqui, deste lado da montanha.