Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
As coisas têm a importância que nós lhes damos. Não sei quantas vezes ouvi esta frase à Tia, a propósito de pessoas, de ações, de atitudes, de palavras... mas, a bem dizer, parece-me que quando dizia "as coisas" nunca se referia mesmo a coisas. Porém, as coisas também têm a importância que nós lhes damos:
Continuamos as nossas obras infindáveis de reconstrução da casa da Tia, continuamos a aproveitar cada horinha para limpar, pintar, fazer, refazer... e, às vezes, isso é tão bom. Acho que aquela casa está cheia de boas vibrações.
Garantidas as divisões essenciais para a habitabilidade da casa, passámos, ontem, ao meramente acessório: o escritório. Agora, nem percebo como deixei passar tanto tempo antes de olhar com olhos de ver cada estantezinha, cada papelinho desta pequena divisão. Os livros não passam de uma dezena, mas cada um é uma revelação, para quem, como eu, se perde do tempo entre as folhas de um livro.
Apaixonei-me por dois: uma relíquia de 1877, que vale por cada ano que tem, e um outro que é uma preciosidade, pela imagem feminina que deixa esboçada e porque, se as coisas têm a importância que nós lhes damos, a esta coisa, inexplicavelmente, eu resolvi dar uma importância do tamanho de um blog.
A relíquia:
A minha joia:
...aqui, deste lado da montanha.