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Estou quase, quase a sobreviver a este fim de ano, só para dizer que é Natal. E jogo para trás das costas o internamento no Hospital, outra vez, ligado a oxigénio, outra vez, o assalto à carrinha durante uma das festinhas de escola,pela primeira vez, o despiste de automóvel, outra vez, o carro na oficina, que não anda e vai custar caro, outra vez, os jantares da escola, apressados, a receio, a vir embora, outra vez, as reuniões de filho ao colo, a riscar avaliações, a impedir-me de falar, outra vez. As lágrimas nos olhos, que não saem, não saem, outra vez...
Então é Natal... outra vez.
...aqui, deste lado da montanha.