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Se este fosse um blog organizado, agora eu remetia os meus dois, vá lá três, leitores para o link de um outro post, onde eu escrevi que, rendida aos conselhos dos amigos e do marido, e vencida pelo lado estético da coisa, comprei uma máquina nespresso, no entanto, como o outro lado da montanha é meu, para mim, e eu sei que, contrariada, comprei uma máquina nespresso, e também porque não faço a menor ideia de qual é esse post, vamos ao café.
Admitamos, as máquinas nespresso são uma treta. Primeiro, encomendar café pela net não é prático. Se fosse, nós nunca teríamos de andar a pedir emprestado porque o nosso acabou de repente (e nós nos esquecemos de pedir mais), ou temos um jantar em que em vez de dois somos quatro (e nós íamos mesmo encomendar o café logo à noite). Segundo, o café é caro. O contra-argumento é que não é tão caro como num café. Pois, mas também ninguém se lembra de ir com vinte ou trinta pessoas pagar-lhes o café num café, certo? E para quem até costumava tomar o café em casa, claramente, é muito caro o café nespresso: 100 doses davam, cá por casa, para uma média de 40-50 dias. Ora, trinta e cinco euros parece-me quase empréstimo de carro para pagar... Terceiro, sempre que bebia um café, apetecia-me ir tomar um café lá fora. Não é que eles não sejam bons. São. São bons, assim como uma sobremesa, a saber a café, à base de café, feita com café...
Então, fiquei dois meses sem encomendar, passei pela Worten e comprei a máquina mais barata que lá estava (ainda sobraram dez euros). A máquina é péssima: de plástico, leve, pouco potente, mas o café é... um espectáculo! E não sabe a café... é café!
...aqui, deste lado da montanha.