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Os miúdos não páram de me surpreender: entre o desespero de dizer (gritar??!!), até à rouquidão, "está quieto", "não mexas aí", "come", "cala-te", "senta-te", "apanha os brinquedos", "não batas na mana", não batas no mano", "tira os dedos do nariz, da boca, do lixo, da sanita..." e outras barbaridades; estava eu a dizer, entre o desespero de já nem eu suportar a minha voz e a impaciência que vai aumentando para além de um limite que eu considerava inultrapassável, entre a espada e a parede, sou assaltada por dúvidas constantes sobre educação, sobre ser mãe, sobre amor.
Ah!, sim, sinto um certa inveja dos que estão tão certos acerca da boa educação que dão aos seus filhos, tendo-a como a correta, a adequada, a infalível. Eu, pelo meu lado, nunca tenho a certeza se vou pelo caminho certo. Já me enganei, já me arrependi, já voltei atrás.
Vou andando, olhando para os lados, vendo o que os outros fazem, vendo que filhos têm. Vou tentando, errando... aprendendo a ser mãe. E são sempre eles, os miúdos, que me ensinam.
...aqui, deste lado da montanha.