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Esta condição de ser mãe pega-se-nos à pele, entranha-se nos poros e acompanha-nos em cada momento das nossas vidas. Quando se é mãe, não à "volta atrás", nunca mais se deixa de o ser. E isso é bom, ah!, sim, é muito bom! Mas transforma a tua vida numa outra vida, que nunca é já só tua. Não acredito naquelas pessoas que dizem "ah... eu não mudei a minha maneira de ser por ser mãe, eu nunca alterei os meus planos por ser mãe...". Impossível!
Eu, pelo contrário, procuro entre esta coisa de ser mãe vestígios de mim, tento resgatar-me aos dias inteiros a ser mãe, porque sou mãe a tempo inteiro, todos os minutos da minha vida, mas, contra algumas expectativas, não quero ser apenas mãe, quero ser eu, quero ser Alma Ni, quero namorar, ler, ensinar, dançar, conversar. Sou egoísta? Talvez. Mas que mal há num egoísmo que, tenho a certeza, torna a vida dos meus filhos melhor?
...aqui, deste lado da montanha.