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Os outros não páram de me surpreender. Choca-me a falsidade com que alguns outros falam, choca-me a falsidade com que alguns outros vivem. Convencem-se, tristes, que essa falsa vida em que vivem é a verdadeira. A falsidade destes outros, lembra-me a traição de outros outros.
Choca-me, magoa-me, entristece-me a traição e, ainda mais, a traição daqueles outros que me são tão, tão próximos, que chegam quase a não ser outros, que acreditam que aquilo que fazem não é traição. Pegando nas palavras do meu poeta querido, apetece-me dizer "chegam a fingir que é traição / a traição que deveras cometem"...
...aqui, deste lado da montanha.