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Se há coisa que me irrita profundamente são ideias feitas, chavões do senso-comum e, pouco teimosa como sou, todos sabem bem disso..., luto afincadamente contra tudo o que é frase generalista, que qualquer estranho nos diz na rua, ou qualquer melhor amigo nos diz no sofá da nossa casa. Assim, eu deveria estar aqui a bradar bem alto que, desculpem lá, rapazes e raparigas é tudo a mesma coisa, que tudo depende da educação/personalidade da criança, que os gostos por bonequinhas/bolinhas só depende do que se lhes dá... eu deveria estar aqui a contestar todos as falsas razões que tenho ouvido nos últimos dias com estes meus, tão sábios, argumentos.
Não fosse o raio do miúdo gostar de andar de mota antes de conseguir dar um passo, não fosse ele ter dito bó, logo a seguir a dizer mamã e papá (por esta ordem), não fosse ele ter cinco pontos na cabeça ao fim dum ano, não fosse ele querer abrir os legos com a chave de fendas para descobrir o que está lá dentro, não fosse o raio do miúdo nem pestanejar durante o jogo de futebol do padrinho, não fosse ele querer atirar-se para cima de tudo o que pareça carro, mota ou bicicleta, e eu até poderia argumentar. Deste modo, resta-me apenas a triste realidade: é de gajo!
Não me surpreenderia que amanhã ou depois deixasse as meias no meio do chão e a toalha molhada em cima da cama...
...aqui, deste lado da montanha.