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Eu gosto de Lisboa. Talvez porque a vejo pelos olhos da rapariga da aldeia que queria viver na cidade, talvez porque a vejo pelos olhos de turista. Gosto do movimento apressado dos carros, dos prédios antigos, das luzes, à noite, dos monumentos, das ruas. Ontem, por causa disto, fui ao Campo Pequeno e achei que está lindo, com as esplanadas a convidar, os jardins bem arranjados e o café magnólia.
Adorei o magnólia: adorei a sensação de estar sentada nos cadeirões, como quem é da casa, sozinha, como quem não divide a existência com dois miúdos e um graúdo, ler o jornal da primeira à última página, como quem tem todo o tempo, ler as agendas culturais, como quem vai todos os dias ao teatro ou ao CCB, comer aquelas coisas italianas, como quem não tem que emagrecer.
Depois, regressar a casa e pensar que eu ainda sou eu.
...aqui, deste lado da montanha.