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Os meus anti-depressivos são um vício. Todos os dias quero mais, e gosto...
Querem saber o que tomo? uma hora de exercício físico, de preferência acompanhado por uma música bem ritmada. Adoro ficar fisicamente tão cansada que a minha mente parece abandonar-me e entrar em transe. Durante uns minutos vagueio pelos sons e canso-me, canso-me muito. Sempre foi assim. Sempre resultou, porque tenho prazer em saltar, dançar e, depois, alongar e sentir o rosto a ferver.
Efeitos secundários: boa-disposição, corpinho mais firme, vontade de dar uns amassos no marido...
Utópico demais para ser verdade? Talvez, mas é assim que eu levo a vida!
Escrevi há pouco anti-depressivos porque tenho outro. É um mais forte, para tomar em s.o.s., especialmente indicado para depressões pós-parto e para quando os nossos filhos ficam internados e temos de os obrigar a ser picados e a sofrer e para quando estamos tão sós que parece não haver mais ninguém no mundo, e para quando estamos tão tristes que não conseguimos dizer uma palavra ou sequer chorar, mas esse anti-depressivo é só meu, guardo-o no meu coração e sou viciada nele, todos os dias quero mais, e gosto...
...aqui, deste lado da montanha.