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Pequeno almoço servido na cama: o miúdo insiste em acordar às 6 e 50.
Eu ainda lhe peço "Vá lá, deixa-me dormir! Só mais um pouco! Olha que hoje é domingo e é dia da mãe!" E ele: "Bá-bá... dá... bu...BÁÁÁÁ!". Pego-lhe para lhe dar mama e penso para comigo "quando tiveres 18 anos, juro que te hei-de acordar num domingo qualquer às 6 e 50 para ver se gostas..."
Às sete, ouço a miúda a chamar. O pai vai lá ver. Quando voltam, trazem as prendinhas da mãe(dela, uma bolsinha para o telemóvel, dele, um caderno de recados... GIROS!), mas ela insiste em lembrar-me o que é ser mãe e faz uma grande birra, porque quer riscar as folhas do caderninho de recados e porque começa a chorar e porque tem sono e eu penso "Ah, pois, ser mãe é mesmo isto: ela com as birras dela, ele com as birras dele e eu a amá-los, a amá-los..."
Também ganhei um saco giríssimo, com as minhas cores, para pôr tudo e mais alguma coisa, tal e qual como as mães gostam. Têm muito bom gosto, os meus filhos ...
E ao longo do dia ganhei o melhor: muitos beijinhos, abraços e miminhos dos meus filhotes.
...aqui, deste lado da montanha.