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Não me apetece escrever sobre este tema, porque receio que não haja muita gente da minha opinião e não queria que as duas, vá lá, três pessoas que vêm espreitar o outro lado da montanha deixassem de o fazer. É que nisto da comemoração do Dia da Mulher, tal como em relação ao farmville eu prefiro ficar bem caladinha. Já me aconteceu dizer muito mal das pessoas que andam a fazer quintinhas virtuais a plantar tomates e couves e batatas, e dizer que é mesmo de gente que não tem mais nada que fazer, e, afinal, tenho amigas que o fazem e que me dizem que não são as únicas, que há por aí mais uns milhões de pessoas a fazer o mesmo e eu rendo-me à minha condição solitária e calo-me. Não vou falar disso!
E também não vou falar dessas comemorações onde se reúnem meia centena de mulheres para sair, beber e ver um homem nu. Pobres das mulheres que só podem sair, beber e ver um homem nu num dia do ano, pobres delas porque saem com outras mulheres, não sabem beber e não conhecem o homem nu. Mas eu não vou falar disso.
Vou só contar as palavras da minha mãe de sessenta anos e que me deixaram cheia de orgulho dela: "vou sair no Dia da Mulher, sim senhora, mas levo o meu marido comigo, porque quando ele sai também me leva sempre com ele, para todo o lado, por isso, quero festejar com ele o facto de, com ele, nunca me sentir desprezada e gostar de ser mulher" PALMAS! PALMAS! PALMAS!
...aqui, deste lado da montanha.