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Linda menina!

por Ni, em 30.06.11

Parabéns a mim! Desconhecia este enorme capacidade em ser... cínica! E, vejam só, o meu rapaz tem razão: às vezes, um bocadinho de cinismo pode simplificar relações difíceis, sem nos tirar pedacinhos. É um jogo de avaliações de perdas e ganhos, e eu estou a começar a aprender as regras deste jogo... Continuo em desvantagem, porque jogo ao nível de amador contra peritos, mas eu aprendo depressa, prometo!...

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Bruxinha

por Ni, em 30.06.11

Se eu não gostasse de mim, não me suportaria. Sou tão má para as pessoas de quem não gosto. Levo muito tempo a não gostar de uma pessoa. Faço muitas cedências, mas no momento em que deixo de gostar de alguém, parece-me que não há ponto de retorno, não há fiozinho onde me agarrar: não gosto do que diz, não gosto do que veste, não gosto do que escreve, não gosto do que come, não gosto do que ouve, não gosto do que vê. Que mau feitio! Irra!! 

Para além disso, não suporto que pessoas de quem não gosto se esforcem por ser minhas amigas. Que falta de personalidade! Deixem-me não gostar de vocês em paz, por favor!Prometo que se não tentarem ser minhas amigas, talvez um dia, daqui a mil anos, consiga deixar de não gostar de vós.

 

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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Tempos sem tempo

por Ni, em 30.06.11

Continuam os meus dias loucos de mãe-mulher-professora-amiga. Não tenho tempo para o outro lado da montanha.

Se estes não fossem tempos sem tempo, escreveria sobre como é bom dançar, andar a cavalo, correr, andar de bicicleta; escreveria sobre as palavras novas que o miúdo vai dizendo a cada dia que passa; escreveria sobre a mudança de escola da miúda; escreveria sobre as poupanças da casa; escreveria sobre acidentes de carro que nos gastam as poupanças da casa e sobre como isso importa tão pouco, porque não te magoaste; escreveria sobre jantares à luz das velas, interrompidos por gritos, choros, cantorias, risos, pedidos de colo, e de como se pode ser feliz com isso; escreveria sobre como aprendi a manter-me calada e mudar -aparentemente- de opinião, no trabalho, para não me aborrecer; escreveria sobre as pessoas que nunca, nunca, são quem parecem.

Se estes não fossem tempos sem tempo, não teria de almoçar à pressa, verificar listas de alunos, preparar documentos para reunião da tarde, enquanto escrevo este post...

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Destaque no SAPO

por Ni, em 27.06.11

Queridos visitantes inesperados, chegados a O outro lado da montanha pelo destaque na homepage dos Blogs do Sapo, não percam tempo a ler posts à procura de encontrar um sentido neste blog. Este é um blog sem sentido. Não é um blog maternal, não é um blog romântico, não é um blog de família, não é um blog profissional, não é um blog de viagens, nem de receitas, nem político, nem cultural, nem de maledicência, nem cor-de-rosa, nem "hot"...

O outro lado da montanha é apenas feito de visões femininas do caminho até ao outro lado da montanha. Que culpa tenho eu que neste caminho haja filhos,  amor, laços de família, uma profissão, viagens, amigos, jantaradas, ideias, espectáculos, ódios de estimação, um lado bom da vida, sexo?!!...

 

Não compreendo como uma mulher pode tender só para ser anjo ou só para ser demónio. Eu sou um anjo negro, às vezes, um demónio branco; sou princesa e sou bruxa e O outro lado da montanha é reflexo de mim. Já o abandonei, matei, por causa de outras pessoas, mas, por causa de mim, voltei a ele.

 

Aos meus dois, vá lá três, leitores, que hão-de continuar a ler as minhas visões, mesmo depois do destaque, gosto que venham cá!!!

 

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Ódios de estimação

por Ni, em 21.06.11

Odeio o final do ano lectivo. Os miúdos estão fartos das aulas; os professores estão fartos dos miúdos; os pais estão fartos dos professores; a escola está farta dos pais... Todos estão fartos da escola!

 

Os professores não fazem nada. Levanto-me mais cedo do que o costume. Tenho aulas. Tenho relatórios para fazer. Tenho vigilâncias de exames. Tenho reuniões com Encarregados de Educação, que aperecem pela primeira vez, porque agora é que é preciso ajudar os meninos. Tenho reuniões da avaliação pelo dia fora. Tenho actividades de final do ano lectivo. Tenho reuniões de grupo para preparar o próximo ano. Não consigo dormir a pensar no trabalho. Enfim, os professores não fazem nada.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Coisas boas da vida

por Ni, em 21.06.11

Seis da manhã.

Sinto uma mãozinha minúscula no rosto, uma carinho macio, leve, um roçar de dedos tão breve, pequenino. Sorrio e continuo de olhos fechados. 

Do outro lado, uns cabelos escorregam para cima do meu ombro, uma cabeça pequena que se apoia no meu peito.

Sinto-vos como parte de mim. Continuo de olhos fechados, enquanto um sentimento bom me invade. Estou à deriva.

Tocas-me. Acaricias-me a cabeça e encontro-me. 

Encontro-me no momento em que abro os olhos e me revejo dentro dos teus. Sorrio-te. Adormecemos. Quatro corações num só!

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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Um ano depois

por Ni, em 20.06.11

Um ano decorrido, ainda não encontrei novas palavras para substituir as tuas, apenas e só porque as tuas palavras eram tuas e as arrumaste à tua maneira, e me tonaste dependente delas. 

 

‎"Eu, no fundo, não invento nada. Sou apenas alguém que se limita a levantar uma pedra e a pôr à vista o que está por baixo. Não é minha culpa se de vez em quando me saem monstros."
José Saramago

 

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Saudades

por Ni, em 17.06.11

Não tenho saudades de tempos, nem de lugares, nem de coisas que fazia. Mas sinto a falta de pessoas. Sinto muitas saudades de algumas pessoas, das relações que tínhamos, tão inesquecíveis como irrecuperáveis. Sinto saudades de pessoas que partilharam muita solidão comigo, de pessoas que partilharam silêncios, sorrisos, músicas... Sinto saudades de pessoas que, certamente, são já outras.

 

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Pensamentos

por Ni, em 13.06.11

Precisava de ter um amigo que não fosse meu amigo. Gostava de ser como algumas pessoas que eu não conheco quase de lado nenhum e que me contam os seus problemas como se eu fosse a sua melhor amiga, aquelas pessoas que entre a morte da mãe, a doença do sogro e a adopção dos filhos me perguntam como é que eu me chamo. Eu precisava de ser assim. Há coisas que precisamos de dizer, mas não se podem dizer aos amigos. 

 

Tenho, às vezes, pensamentos, ideias, que, em vez de se esfumarem, desfazerem, abandonam o esboço, ganham contornos cada vez mais nítidos... 

Não me perguntem nada, não me ponham entre a espada e a parede. Para se tranquilizarem, pensem, apenas, que a influência de Pessoa assaltou a minha alma, a invadiu, a tomou de assalto. Pensem, apenas, que amanhã as palavras serão já outras.

 

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Nespresso versus café

por Ni, em 13.06.11

Se este fosse um blog organizado, agora eu remetia os meus dois, vá lá três, leitores para o link de um outro post, onde eu escrevi que, rendida aos conselhos dos amigos e do marido, e vencida pelo lado estético da coisa, comprei uma máquina nespresso, no entanto, como o outro lado da montanha é meu, para mim, e eu sei que, contrariada, comprei uma máquina nespresso, e também porque não faço a menor ideia de qual é esse post, vamos ao café.

 

Admitamos, as máquinas nespresso são uma treta. Primeiro, encomendar café pela net não é prático. Se fosse, nós nunca teríamos de andar a pedir emprestado porque o nosso acabou de repente (e nós nos esquecemos de pedir mais), ou temos um jantar em que em vez de dois somos quatro (e nós íamos mesmo encomendar o café logo à noite). Segundo, o café é caro. O contra-argumento é que não é tão caro como num café. Pois, mas também ninguém se lembra de ir com vinte ou trinta pessoas pagar-lhes o café num café, certo? E para quem até costumava tomar o café em casa, claramente, é muito caro o café nespresso: 100 doses davam, cá por casa, para uma média de 40-50 dias. Ora, trinta e cinco euros parece-me quase empréstimo de carro para pagar... Terceiro, sempre que bebia um café, apetecia-me ir tomar um café lá fora. Não é que eles não sejam bons. São. São bons, assim como uma sobremesa, a saber a café, à base de café, feita com café...

 

Então, fiquei dois meses sem encomendar, passei pela Worten e comprei a máquina mais barata que lá estava (ainda sobraram dez euros). A máquina é péssima: de plástico, leve, pouco potente, mas o café é... um espectáculo! E não sabe a café... é café!

 

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