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Sem palavras

por Ni, em 27.09.10

TU fazes coisas que me deixam sem palavras, 
por isso, roubei estas para ti:

Magnificent

I was born
I was born to be with you
In this space and time
After that and ever after I haven’t had a clue
Only to break rhyme
This foolishness can leave a heart black and blue 
Only love, only love can leave such a mark But only love, only love can heal such a scar I was born I was born to sing for you I didn’t have a choice but to lift you up And sing whatever song you wanted me to I give you back my voice From the womb my first cry, it was a joyful noise… Only love, only love can leave such a mark But only love, only love can heal such a scar Justified till we die, you and I will magnify The Magnificent Magnificent Only love, only love can leave such a mark But only love, only love unites our hearts Justified till we die, you and I will magnify The Magnificent Magnificent Magnificent


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Não consigo resistir

por Ni, em 26.09.10

Assisti ao seu nascimento, por acaso, e despertou-me logo a curiosidade este nascimento com direito a cobertura mediática e aquele nome a chamar-me, a pedir-me. Tive de recorrer a toda a minha força para não ir a correr buscá-lo, pegar nele, pô-lo no colo.

 

Uns dias depois, ainda eu não me refizera do nosso primeiro encontro, ouço falar dele na rádio, uma horinha inteira dedicada a si, sessenta minutos a chamar-me, a pedir-me. Tive de recorrer a toda a minha falta de dinheiro tempo, para não ir a correr buscá-lo, pegar nele, pô-lo no colo, acariciá-lo.

 

Hoje bati com os olhos nele, assim por acaso, passando em todos os locais onde ele poderia estar, torcendo para não o encontrar, com o coração desejoso de o encontrar e, posso dizer-vos, ao vivo e a cores, é lindo. Foi impossível resistir-lhe. Ainda lutei dois segundos, o tempo exato de o pegar e o esconder entre as outras coisas para não ter de pensar mais nisso.

 

Há pouco, peguei nele, pu-lo no colo, acariciei-o e li as primeiras páginas. Delicioso! Livro

 

...aqui, deste lado da montanha.

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As palavras que não te disse

por Ni, em 25.09.10

Não, não me sinto aqui exposta. Quem se expõe  neste blog é aquela menina que está na imagem ali ao lado, a Dora Ni. Os desabafos, os lamentos, os elogios, as palavras, são dela. O outro lado da montanha é meu, mas é, principalmente, dela, e só quem me conhece verdadeiramente sabe que percentagem ela é de mim.

 

Não, não temo que espreites o outro lado da montanha, não temo que os meus amigos espreitem o outro lado da montanha. Aqui não escrevo nada que não lhes dissesse se, por acaso, fosse mais de dizer do que de escrever. Aqui estão partes de mim que só os meus amigos verão como partes de mim. A temer algum leitor, seria, talvez, um inimigo, mas mesmo esse ficaria sempre hesitante entre mim e a outra de mim. Em qual acreditar? Qual delas a verdadeira? Qual delas a personagem? Quanto duma é sincero? Quanto da outra é máscara?

 

Não, não me sinto exposta, porque um texto é, sempre, até num post - ou principalmente num post-, a realidade inventada por quem a escreve, para, depois, ser re-inventada por quem a lê e, no fim, aquilo que se lê não é já a realidade de quem escreve, mas a realidade de quem lê. No fim de contas, a realidade da Dora Ni não é muito diferente da realidade de muitas mulheres que conheço, e que admiro, que travam, todos os dias, lutas para chegar ao outro lado da montanha, sabendo que do outro lado a aguardam um emprego, os amigos, os filhos, umas férias, a casa, um amor...

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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Coisas e animais

por Ni, em 23.09.10

Peço desculpa aos meus dois, vá lá três, leitores, mas a possibilidade de estarem a aumentar para quatro, não mais, obrigou-me a esta pausa para perceber que caminho o outro lado da montanha seguirá. Dei por mim a pensar que se quero continuar fiel a este blog ele poderá muito bem, que eu sou menina para isso, "implicar" um dos meus três, vá lá quatro, leitores, e, consequentemente, já se sabe, lá vem o cuidadinho a escrever isto ou, se calhar, é melhor não publicar aquilo e, quando menos esperasse, este blog já tinha passado a este lado da montanha...

 

Como eu quero é continuar a escrever, peço desculpa aos meus três, vá lá quatro, leitores pelos posts que hão-de surgir onde ninguém é quem parece, aliás, como na vida real...

...aqui, deste lado da montanha.

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Post da desistência

por Ni, em 21.09.10

Recomeço, pela vigésima vez, este post. Escrevo e apago, escrevo e apago. Recomeço. Apago. Recomeço. Apago. Recomeço. Desisto.

 

Hoje é dia "mirone": espreito este blog, leio aquele e, como sempre, perco-me, levada pela leitora-compulsiva.

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

 

 

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Profissão: professor

por Ni, em 17.09.10

De repente, em vez de falar de literatura ou de explicar orações, ou, simplesmente, ensinar a ler, dou por mim a tentar saber se aqueles miúdos têm uma refeição que se possa chamar refeição, se um comerá demais, se o outro comerá de menos, se têm champô, um gel duche ou sabonete, se tomam banho, se têm casa de banho.

De repente, em vez de falar de literatura ou de explicar orações, ou, simplesmente, ensinar a ler, dou por mim a experimentar batas usadas em miúdos felizes por usarem batas usadas, em miúdos felizes por se sentirem gente como a gente.

 

De repente, dou por mim a, ainda, gostar de fazer o que faço.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Para ti

por Ni, em 17.09.10

Sinto um nó na garganta, uma comoção que parece crescer à medida que o dia passa. Estou, parece-me, enamorada.

Tenho dias assim, felizes, apaixonados, em que sinto o sangue aquecer-me as faces, o coração a bater mais depressa, e uma vontade de dizer a todos que és o meu amor.

De repente, volto a ter 18 anos,  volto a ver-te passar por mim, volto a achar-te giro, volto a correr atrás de ti, para, depois, não te ligar, fingir-me desinteressada para que procures por mim. Sou, de novo, uma menina a querer aprender a ser mulher contigo. E tu és o rapazito a aprender a ser homem comigo.

 

Gosto de ti, sabes? De vez em quando, apaixono-me por ti desta maneira inexplicável. Gosto desta relação de amigos-cúmplices-amantes. Gosto desta relação em que todos os dias aprendemos a ser uma família. Gosto de te ter ao meu lado, gosto de estar ao teu lado, gosto de ti e gosto da pessoa que sou por gostar de ti.

 

Às vezes pergunto-me se as coisas mudarão e acho que sim, e sei que sim. Não serei a mesma e tu não serás o mesmo, tal como não somos, hoje, os mesmos de há 18 anos atrás, mas, no fim de contas, tenho a secreta certeza que tudo farei para, de vez em quando, acender esta paixão, já que este amor não se extingue.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Prazeres

por Ni, em 14.09.10

Por falar de escola...

 

Sabe tão bem bisbilhotar o perfil de um ex-aluno que não se vê há algum tempo e, de repente, ver ali o nosso nome escrito, com um obrigado assim tão público.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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A primeira vez

por Ni, em 14.09.10

Finalmente o que verdadeiramente me interessa: os alunos!

 

Hoje foi o primeiro dia de aulas deste ano lectivo que se prevê cheio de mudanças e sobressaltos: meia escola em obras, duas escolas que passam a uma só, colegas que insistem em dizer, e mostrar, que são da outra escola, alunos que ninguém conhece muito bem, alunos que tentam mudar o ambiente "desta" escola, alunos que têm medo de começar a ir à "outra" escola e muita viagem entre escolas.

 

Eu, como sempre, comecei o ano de coração aberto, feliz por rever os meus alunos, feliz por pensar como mudámos em tão pouco tempo, ansiosa por conhecer os novos alunos, cheia de projetos, cheia de ideias. Num contexto de confusão, agitação e um certo mau-estar encoberto, as primeiras horas com os meus alunos deram-me um ânimo fantástico, porque entre reuniões, colegas, edifícios, livros, funcionários, horários, encarregados de educação, a única coisa que vale sempre muito a pena são os meus meninos!

 

...aqui, deste lado da montanha!

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O regresso ao presente

por Ni, em 12.09.10

Depois de quatro dias de "mundo à antiga" sem carregamentos de telemóvel, sem consultas de catálogos, sem marcação de viagens, sem reserva de hotéis, sem agenda de trabalho, sem convocatórias, sem novidades dos amigos, sem espreitadelas de blogs, enfim, sem net, eis que regresso ao ritmo do costume: muita coisa para escrever, muita coisa para ler e pouco tempo para tudo.

Aguardam-me uns pares de calças, vestidos, camisolas e calções para passar. Não posso adiar o encontro!

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

 

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