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A primeira vez

por Ni, em 29.03.10

Hoje foi a primeira vez que o bébucho comeu papinha. Não gostou nada. Primeiro, fechou a boca e evitava engolir, mas, depois de uma duas ou três colheradas, engolidas por engano, começou a chorar... Acho que, desta vez, deve ter ficado com um pouco de fome.

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Momentos

por Ni, em 29.03.10

Não sei bem o que escrever acerca deste fim-de-semana prolongado por que esperei ansiosamente.

Adorei o alojamento, o apartamento era enorme, com tudo o que faz falta, e muito, muito quente, foi o nosso primeiro cinco estrelas português e está tudo dito. Adorei as piscinas e as espreguiçadeiras ao sol. Adorei a primeira areia da praia nos pés do bébucho. Adorei apanhar conchas com a princesa. Adorei os pedacinhos de livro que fui lendo, enquanto amamentava. Adorei o apoio do meu amor. Detestei dormir sozinha. Detestei não poder ir à piscina, nem ao spa, nem ao restaurante, nem ao ginásio, nem ao golf nem a todas as outras coisas do hotel. Detestei o choro do bebé em todas as refeições. Detestei ficar triste por a minha vida ser, ainda, tanto a vida dos meus filhos. Detestei não ter tempo para namorar. Detestei que o Bi tivesse perdido aquela coisa, telemóvel-computador-consola-agenda. Detestei a viagem de regresso.

 

Foi um fim-de-semana cheio de momentos. O melhor de todos? Quando cheguei a casa...

 

...aqui, deste lado da montanha.

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Duas ou três palavrinhas

por Ni, em 19.03.10

 Parabéns aos pais da minha vida!! Lindos!

 

Vai haver jantarada cá em casa, por isso, vou pôr mãos à obra... isto é, ao tacho !

 

...aqui, deste lado da montanha.

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E por falar em compras...

por Ni, em 17.03.10

 Gostei do centro comercial - Dolce Vita Tejo - é espaçoso e não me dá aquela claustrofobia do Colombo, no entanto, tem o problema dos grandes centros comerciais: é tudo tão longe...

 

Se vais almoçar, e andas 500 metros para chegar à área da restauração, e te lembras que tens de lavar as mãos, e andas mais 500 metros, e depois voltas para a tua refeição, e andas mais 500 metros, e quando chegas, o bebé precisa de mudar a fralda, e andas mais 500 metros, e depois voltas à tua refeição, e andas mais 500 metros, quando voltas para as compras, e andas mais 500 metros, consegues vestir um número abaixo do teu...

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

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Personal Shopper, precisa-se!

por Ni, em 17.03.10

 Pertenço àquele grupo de mulheres, raríssimas, que não gostam de ir às compras. Não gosto. Para verem como é, detesto os saldos: centenas de pessoas dentro de uma loja com capacidade para dez, a revolver montes (literalmente falando) de roupa, com mulheres quase a descabelarem-se por uma t-shirt... não aguento! Não tenho paciência para a escolha e, quase sempre, me arrependo das compras que fiz. Falta-me olho... Conheço uma menina, também filha dos meus pais, que entre 501 peças feias, enormes, minúsculas, defeituosas e foleiras, consegue encontrar a única peça vestível. Eu, não tenho olho... Vou às compras porque preciso, pago o primeiro preço e, normalmente, até compro os conjuntos que estão nos manequins, porque não tenho paciência para escolher o que é que combina com o quê...

 

Ora, quem já passou pela experiência de retomar o trabalho depois de uma gravidez e de uns meses de licença sabe bem que ir às compras se torna uma necessidade. Lembrei-me, então, de comentar com o homem da casa (a pessoa mais avessa a compras de todas as que conheço)  que tinha de tirar um dia para ir às compras. Eu devia logo ter desconfiado que a resposta dele não se enquadrava na realidade, mas, crente e optimista, achei uma boa ideia quando ele respondeu "como tenho de ir a Lisboa, levo-te e depois tomo conta do bebé para fazeres as tuas compras". 

 

Fomos às compras. Ele deixou-me no centro comercial, com o bebé, e foi à vida dele. Quando chegou, andava eu a comprar roupa para os miúdos que não param de crescer (o bebé tem 4 meses e já veste roupa para 9 e 12 meses, dá para acreditar?) e ele começou logo a dizer que tinha fome. "É melhor irmos comer", "vamos comer", "então, vamos comer?".

Eu: "Passamos só na Mango para veres como me ficam umas calças - precisava de uma opinião- e se o bebé chorar pegas-lhe ao colo..."

Entro nos provadores e ouço o bebé a chorar, depois silêncio. Saio e não o vejo.

Empregada: Precisa de alguma coisa?

Eu: O meu marido estava por aqui...

Empregada: Vou ver se ele está ali mais abaixo... Não. Saiu da loja. Pode ligar-lhe.

Eu: Não, ele não deve demorar...

Quando as funcionárias começaram a olhar para mim como se eu estivesse ali há tanto tempo que ameaçava tornar-me numa prateleira da loja, decidi sair dos provadores, sem a tal opinião...

 

Lá fomos almoçar e, a seguir, a pergunta "Ainda te faltam muitas lojas?"

Que raio de pergunta é esta, num dia que se tirou para ir às compras??!! Pegou no bebé e começou a arrastar os pés como um condenado a caminhar para a forca. Graças  a Deus o bébucho fez cocó. Peguei nele, fui trocá-lo, dar-lhe leitinho e segui caminho... sem o pai. Pelo menos, assim, só tinha de ouvir um a reclamar. Voltou a aparecer quando eu já tinha escolhido as calças e, vá lá, ajudou na cor do casaco... Nada mau...

 

Sobrevivemos e aprendemos mais uma lição: compras a três só se for com a tal filha dos meus pais que tem olho para a coisa... Ou, então, se alguém conhecer um personal shopper muito, muito baratinho, agradeço...

 

...aqui, deste lado da montanha.


 

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Chique a valer!

por Ni, em 15.03.10

 Assim, está sempre à mão, para eventuais espreitadelas ...

 

e ainda:

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Livro-gourmet?

por Ni, em 15.03.10

 Comecei ontem A ilha debaixo do mar, da Isabel Allende. Houve uma altura em que lia tudo desta autora, até  ao livro A cidade dos deuses selvagens. Depois, como costuma acontecer quando leio sempre o mesmo autor, fartei-me, achava que os livros não correspondiam àquilo que eu esperava. Agora, e como ando à procura do tal livro-gourmet, deu-me vontade de voltar a experimentar.

 

Peguei no livro e, seguindo a rotina dos provadores, li as primeiras páginas. Foi direitinho para o carrinho das compras. Ontem, embora conseguisse parar de ler, apeteceu-me dizer, várias vezes, "é só mais uma página..."

Será este o meu livro-goumet pós-parto?

 

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Livro de reclamações II

por Ni, em 15.03.10

 Recebi há dias uma carta das Finanças cá da terra, onde era informada (eu não, o meu marido) que, de acordo com a lei não sei quantas e o decreto xpto, tinha de pagar 125 euros. Quando o homem da casa chegou, perguntei-lhe o que é que ele tinha feito, desta vez, para tal despesa. Não sabia. Desconfiava que agora tinha que se pagar pelos dias de assistência à família e, como a Princesa esteve internada, em Novembro, talvez fosse isso.

 

Hoje lá fui, cheia de vontade, pagar a conta.

Eu (depois das cortesias do costume): sabe dizer-me por que temos de pagar este valor?

Sr. ao balcão: Não. Diz aqui (na guia) que recebeu dinheiro a mais em Dezembro. Quer pagar?

 

Quer pagar???!!! Mas quê, tenho alternativa??? NÃO! Treta de país, pagas e não bufas!!! E, no fim, nem sabes o que pagas ou por que pagas.

 

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Filhos de um amor maior

por Ni, em 15.03.10

 O outro lado de Maternal mente:

 

Olho para os meus filhos e vejo-os como fruto deste amor entre mim e o meu marido. São uma passagem, de um eu mais um tu, a um nós. Aquilo que sinto por eles é imensurável e, desculpem-me aqueles que não são pais, é preciso viver-se este amor para saber do que estou a falar.

 

É verdade que, quase diariamente, há uma luta entre a mãe e a mulher que existem em mim, por vezes, ganha a mãe, outras, ganha a mulher, e, nos melhores dias, as duas co-habitam em simpática harmonia. Com os meus filhos perdi muita coisa, adiei outras, mas ganhei muitas, muitas outras que nem sabia que existiam. 

 

Se eu acho fácil ser mãe? Não! Se, por um breve nano-segundo, estou arrependida de ter filhos? Não! Nunca, nunca, NUNCA! Amo ter filhos. Adoro viver este amor a quatro. Adoro a minha filha a cantar (gritar) canções inventadas, durante as nossas viagens infindáveis, adoro o meu marido a ameaçar parar o carro para pôr a malta na linha, adoro o meu bébucho a resmungar porque precisa de mudar a fralda, adoro a minha cabeça prestes a estoirar com tanta confusão.

 

E, se adoro isto, imaginem o que sinto quando a minha filha me diz "és a mamã mais linda do mundo", quando ela me diz "mamã, despacha-te, que eu tenho de ir ajudar o papá a apanhar as pedras do jardim e lavar a minha bicicleta" ou quando o meu marido decide praticar "parkour" e ela vem fazer queixinhas e mostrar como ele fez, ou quando o meu bébucho abre aquela boca linda num sorriso com gargalhadas... Imaginem...

 

...aqui, deste lado da montanha.

 

 

 

 

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UFA!

por Ni, em 13.03.10

 Já não estou em destaque no sapo. E, sim, o título é um suspiro de alívio. Eu explico: é verdade que eu fiquei bem contente de ver tanta gente a espreitar o outro lado da montanha, de saber que apreciam as bagatelas que aqui vou escrevendo, mas a "pressão do sucesso" - ah! ah! ah! - estava a ser muito elevada...

 

É bom voltar a escrever o que me apetece, sem saber se alguém vai ler ou não. Claro, tirando as duas, vá lá três, pessoas do costume, que eu espero que continuem a vir até cá, para, pelo menos, o contador de visitas não avariar com falta de uso...

 

...aqui, deste lado da montanha.

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